Cabelos 20/12/2018

Conheça os principais efeitos colaterais dos vasodilatadores

Você já ouviu falar sobre os efeitos colaterais dos vasodilatadores? Nos dias de hoje, a busca pela aparência perfeita está cada vez mais presente em nossa sociedade. Por essa razão, muitas pessoas apostam em alternativas que prometem melhorar o visual, como aquelas que dizem acabar com a calvície.

Um dos componentes mais procurados, sobretudo pelos homens, são os vasodilatadores — que servem para dilatar as paredes das artérias, acelerando o transporte de glicose, oxigênio e aminoácido no organismo. O efeito disso é apenas um: o aumento do fluxo de sanguíneo nos folículos capilares com o propósito de promover o crescimento do cabelo.

Isso pode parecer um tanto promissor, não é mesmo? Mas não se iluda! Apesar de alguns benefícios temporários, essa substância pode provocar uma série de sintomas nada agradáveis. Continue a leitura e descubra quais são eles!

Entenda a importância do diagnóstico de calvície

Antes de descobrir os sintomas causados pelos vasodilatadores, que tal identificar a origem do problema? Com o passar dos anos, vai ser possível que você note algumas falhas no couro cabeludo ou, até mesmo, comece a perceber que mais fios de cabelo estão espalhados pela casa.

Por conta disso, muitas pessoas tendem a se desesperar e procuram as lojas especializadas para adquirir produtos ditos milagrosos. Dentre eles, estão os vasodilatadores, bastante utilizados por quem sofre com a calvície. Embora a composição pareça atrativa em um primeiro momento, é importante ter em mente que os seus efeitos são temporários e, principalmente, que podem causar alguns problemas de saúde.

Para não sair no prejuízo e colocar a sua saúde em risco, é recomendado que você procure um dermatologista. Somente com um exame minucioso vai ser possível identificar a causa da queda de cabelo e, com isso, seguir o tratamento mais indicado para o seu caso. Durante a consulta, o médico deverá analisar o couro cabeludo, sempre em busca de alterações, como manchas, fios irregulares ou descamações.

Saiba quais são os motivos que causam a calvície

A alopecia consiste na perda de grande quantidade de fios de cabelo, que pode acontecer por vários motivos, tais quais:

  • distúrbios hormonais;
  • inflamação e seborreia;
  • hereditariedade;
  • doenças sistêmicas.

A queda também pode ocorrer em outras partes do corpo que tenham fios, como as regiões da barba, bigode, sobrancelha etc. O cabelo apresenta um ciclo de vida programado com as seguintes fases:

  • anágena — também conhecida como fase de crescimento com duração de 2 a 6 anos;
  • catágena — fase de crescimento transicional (fase de transição) e o início da fase de repouso que dura de 2 a 3 semanas;
  • telógena — fase de repouso com duração de 2 a 3 meses.

Em geral, é na fase de repouso que acontece a queda, visto que é nesse momento que os fios velhos e sem vida são expulsos pelos fios novos em crescimento. Esse tipo de queda pode ter ligação com situações comuns, como a falta de vitaminas no organismo ou o elevado nível de estresse.

A alopecia costuma se manifestar mais nos homens do que nas mulheres, geralmente, acima dos 50 anos. No entanto, também pode surgir durante a adolescência por influência genética. Os valores são maiores nos homens, uma vez que a caída dos fios está ligada diretamente à testosterona, que sofre processos enzimáticos que causam o afinamento das fibras capilares e, consequentemente, a queda.

Vale ressaltar que o corpo das mulheres também produz a testosterona, mas em quantidades bem menores. Apesar de apresentar menos hormônio, elas estão suscetíveis a maiores alterações hormonais, sobretudo durante a gestação e no período da menopausa.

No entanto, além das variações hormonais, outras condições podem causar o enfraquecimento dos fios, tais quais distúrbios na tireoide, uso incorreto de produtos químicos, inflamações no corpo e estresse.

Quanto ao tratamento, podemos dizer que ele deve ter foco na causa da alopecia. De acordo com as devidas orientações do médico, geralmente, o cabelo retoma o crescimento. No entanto, se a queda for diagnosticada por condição genética, o problema poderá ser persistente, sendo necessário recorrer ao transplante, tratamentos com laser ou outras soluções, a fim de garantir uma melhora na autoestima e na qualidade de vida do paciente.

Descubra os tratamentos disponíveis

Após o diagnóstico, o dermatologista indicará o melhor tratamento para a queda capilar. Atualmente, os vasodilatadores disponíveis necessitam de uso constante, uma vez que atuam no aumento temporário do bulbo capilar.

Quando o tratamento é interrompido, a região volta ao seu tamanho normal, obstruindo a passagem dos cabelos e causando, assim, a perda dos novos fios que voltaram a nascer. Felizmente, existem algumas alternativas para fugir do problema. Veja a seguir!

Produtos tópicos

No mercado, há os chamados produtos tópicos, que atuam estimulando o nascimento dos fios. Um deles é o Bioplex. Diferente dos cosméticos disponíveis, ele foi desenvolvido com uma fórmula livre de vasodilatadores.

Ou seja, essa opção não atrapalha o funcionamento do organismo, atingindo apenas o bulbo capilar, sem alterar o fluxo sanguíneo ou fazer com que você vire refém do produto. E tem mais: com essa alternativa, o cabelo não vai ficar ressecado ou enfraquecido, conquistando até 43% de novos fios.

Implante

Existe também o implante capilar, indicado para quem tem uma calvície estável. O método mais utilizado hoje em dia é o fio a fio, em que o indivíduo recebe uma anestesia local e passa por um procedimento cirúrgico de até 5 horas. Funciona assim: o profissional retira uma pequena quantidade do couro cabeludo saudável e implanta em uma região receptora. Após alguns meses, os fios começam a crescer naturalmente.

Laser

Outra alternativa é o laser, recomendado para acelerar o metabolismo das células, eliminar as toxinas e promover o crescimento dos fios. As sessões são indolores, duram em torno de 20 minutos e conseguem fazer com que o cabelo cresça mais grosso e rápido.

Saiba mais sobre os efeitos colaterais dos vasodilatadores

Mesmo utilizando o produto de maneira correta, você pode sofrer alguns dos efeitos colaterais dos vasodilatadores. Se houver a ingestão exagerada das doses, os sinais são ainda mais graves. Dentre os sintomas mais comuns, podemos citar:

  • tontura;
  • dor de cabeça intensa;
  • náuseas;
  • problemas de pele, como espinhas;
  • retenção de líquido;
  • arritmia cardíaca.

É importante destacar que qualquer substância que entre no organismo pode ocasionar graves problemas para o funcionamento do corpo caso seja consumida de modo inadequado. Como os vasodilatadores abrem as vias sanguíneas, eles aumentam o fluxo de sangue e, consequentemente, fazem que o coração trabalhe mais rápido.

Outro fator a que se deve dar atenção em relação ao vasodilatador é a pressão arterial. No entanto, não por efeitos ruins, mas sim por positivos. Como o vasodilatador dilata as veias e possibilita uma maior vasão de sangue por todo organismo, eles são muito indicados para as pessoas que sofrem de hipertensão!

Contudo, é fundamental ficar sempre atento! Antes de iniciar qualquer tratamento, é indispensável que se tenha um acompanhamento de um bom médico. Afinal, a sua saúde deve estar sempre em primeiro lugar sempre. Por isso, utilize os vasodilatadores apenas sobre supervisão médica, seguindo as recomendações corretas de doses e horários prescritos!

Gostou do post? Então, aproveite a visita ao nosso blog para saber mais sobre a calvície feminina. Até a próxima!