Autoestima 26/09/2017

Transição capilar

Bom, sabemos que transição capilar não é algo fácil, nem rápido e muito menos agradável. Muitas meninas sofrem durante esse processo, porém, quem busca ter o cabelo natural de volta sabe que tudo isso faz parte. Essa etapa é passageira, e logo a mudança vem e o resultado esperado chega.

Antes de tudo, é preciso saber que uma boa dose de paciência será indispensável. Desistir da química enquanto os fios ainda estão lisinhos é fácil. O difícil mesmo é quando o cabelo começa a ficar com texturas diferentes — e é aí que começa o trabalho maior. No entanto, é importante pensar em como os seus cachos serão lindos novamente e cheios de estilo.

Quer saber mais? Então, continue a leitura e conheça melhor a transição capilar.

Quanto tempo dura a transição capilar?

O tempo de duração do processo vai depender de vários fatores (como o ritmo de crescimento, a química que se utilizava, entre outros) e varia de pessoa para pessoa. Ou seja, não tem um prazo determinado. No entanto, a partir do momento em que ocorre a decisão pela mudança já começa a contar como período de transição.

Alguns preferem fazer o big chop (grande corte, em português), dessa maneira, cortam toda a parte com química em poucos meses. Outros optam por esperar os fios naturais crescerem e vão cortando aos poucos.

O que é o big chop? É obrigatório fazer?

O big chop é uma opção para as pessoas que não querem esperar todo o tempo de crescimento do cabelo e preferem deixá-los naturais imediatamente. Porém, não é obrigatório fazê-lo. Porém, quando ocorre a decisão de usar a técnica, é necessário estar preparado para assumir um visual diferente do anterior, com as madeixas bem curtinhas.

O BC retira toda a parte com química de uma vez, em vez de ir cortando gradativamente e pode ser feito em poucos meses ou quando a raiz natural já está na metade do comprimento.

Passo a passo da transição capilar

Quer ter os seus cachos de volta? Pois bem, os cabelos lisos podem ter sido moda há alguns anos, mas isso mudou. Nos dias de hoje, o melhor mesmo é se sentir bem consigo e com os seus fios naturalmente lindos.

Então, se você decidiu entrar nessa, veja o que fazer para ter bons resultados.

Produtos amigos

Abuse dos produtos que estimulam os cachos, como modeladores e ativadores. Eles não recuperam os fios alisados, mas ajudam a disfarçar e cuidar da parte que está cacheada.

Texturização

Ao longo da transição, é normal que os cabelos fiquem com a raiz enrolada e as pontas esticadas, sendo preciso uma ajuda extra para formar cachos nas pontas e, assim, igualar os fios. Após a fitagem com um creme de pentear, faça tranças com duas mechas ou torcidinhos, prenda em coque e deixe secar naturalmente ou utilize um difusor com ar frio. Em seguida, solte-o e use um ativador de cachos.

Hidratação, nutrição e reconstrução

Abuse sempre da hidratação e da nutrição. É isso que vai contribuir para que os líquidos e nutrientes sejam repostos, fazendo com que os cabelos tenham maciez e brilho. E, é claro, dessa forma suas madeixas ficarão muito mais bonitas, tornando menos complicado esse momento em que elas costumam ficar com um aspecto estranho.

Com a reconstrução, é preciso tomar cuidado! Ela não deve ser feita com muita frequência, para não deixar os fios enrijecidos, sem brilho e sem movimento. De 15 em 15 dias já está ótimo. Feita da maneira correta, ela ajudará a recuperar os cabelos danificados pela química.

O que fazer após a transição?

Após o tempo da mudança, é importante aceitar como você e seus cachos realmente são. Agora, tudo é novidade, então, aos poucos você vai entender como devem ser os cuidados com seus fios e conseguirá deixá-los do jeito que mais gosta. Para isso, veja estas 4 dicas:

1. Entenda qual é o seu tipo de cabelo

Um dos primeiros desafios após o big chop é saber qual é o seu tipo de cabelo. Isso porque, somente entendendo seus fios, você será capaz de tratá-los da forma que eles necessitam, conseguindo resultados satisfatórios e lindos cachos.

Para compreender melhor, é preciso saber que os cabelos se dividem em tipos, da seguinte maneira:

  • tipo 1: liso;
  • tipo 2: ondulado;
  • tipo 3: cacheado;
  • tipo 4: crespo.

Após essa classificação, há uma subdivisão, na qual ocorre uma variação das letras “A” até “C”, conforme explicamos abaixo:

  • 1A: fios finos e com tendência à oleosidade;
  • 1B: fios médios e que também tendem a ser oleosos;
  • 1C: fios grossos, pesados e oleosos;
  • 2A: ondulação bem sutil, quase liso;
  • 2B: cabelo com ondas mais soltas;
  • 2C: ondulação mais definida, lembrando o formato de um “S”;
  • 3A: cachos soltos, largos e com bastante definição;
  • 3B: cachos mais definidos que o tipo anterior e pontas um pouco secas;
  • 3C: cachos mais apertados e mais secos;
  • 4A: cachos parecidos com o tipo anterior, porém mais fechados;
  • 4B: tem formato de zigue-zague, pouco definido;
  • 4C: também tem forma de zigue-zague, porém com menos definição que o anterior.

Ao analisar como são seus fios, você será capaz de saber quais são os tratamentos adequados para eles. Por exemplo: quanto maior a classificação, mais ressecados tendem a ser, precisando de mais hidratações. Além disso, depois do exame, será mais fácil escolher os produtos fabricados especialmente para o seu tipo de cabelo.

2. Cuide muito bem dos seus cachos

Após chegar no objetivo (que é ter os cachos de volta) não se deve deixar os cuidados de lado. Ao contrário, deve-se procurar entender ainda mais os fios e saber quais tratamentos eles precisam e quais darão os melhores resultados.

É imprescindível hidratar, nutrir e reconstruir sempre que necessário. Se você já utiliza o cronograma capilar, ótimo. Se não, esse é o momento ideal para começar. Com o cronograma será possível manter a rotina de cuidados bem-organizada, gerando bons resultados.

3. Descubra qual é a sua finalização preferida

Durante a transição, você, provavelmente, utilizou algumas técnicas de texturização para disfarçar as pontas lisas. Agora, após o big chop, a finalização precisa ser diferente, pois não há mais química nos cabelos.

Existem várias possibilidades de fazer a finalização dos fios e você deve encontrar aquela que mais agrada, mas não precisa ficar presa a um único tipo. Na verdade, pode variar conforme o momento. Por exemplo: se quer um estilo mais black, após lavar, passe um bom creme de pentear, desembarace e deixe secar naturalmente. E se quiser cachos mais definidos, faça fitagem ou dedoliss.

4. Abuse dos penteados

Após o grande corte, seu cabelo pode estar curtinho, mas, mesmo assim, é possível fazer alguns tipos de penteados para variar o visual, como torcidinhos na lateral. Ou, caso ele esteja maior, você pode deixá-lo semipreso ou com um afro puff.

Os acessórios, também, são grandes aliados nesse momento. Tiaras, laços, turbantes, lenços, entre outros, são ótimos para complementar o look. Além disso, para quem gosta, pode-se utilizar tranças ou apliques. O importante é se sentir bem e linda.

A transição não é uma etapa fácil, porém, quando os resultados chegam, podemos perceber o quanto valeu a pena passar por todo o processo.

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